Tratamentos
Dependência Química
A dependência química é uma doença crônica e multifatorial, caracterizada pelo uso compulsivo e abusivo de substâncias psicoativas, ou seja, substâncias capazes de causar alterações no estado mental da pessoa, como cocaína, crack, álcool e alguns medicamentos. Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento dessa doença, incluindo a quantidade e frequência do uso da substância, a condição de saúde do indivíduo, bem como fatores genéticos, psicossociais e ambientais.
Essa condição é reconhecida pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10) e pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). O CID-10 categoriza a dependência química como um transtorno mental e comportamental devido ao uso de substâncias psicoativas, enquanto o DSM-IV a classifica como um transtorno relacionado ao uso de substâncias.
A dependência química pode se manifestar de diversas formas, envolvendo uma ou mais substâncias nocivas ao organismo. Entre as substâncias comuns associadas à dependência química estão o álcool, tabaco, drogas ilícitas, anfetaminas, opiáceos e medicamentos controlados, como os benzodiazepínicos e outros.
Doença tratável
O tratamento da dependência química é complexo e geralmente envolve uma abordagem multifacetada que considera os diferentes aspectos envolvidos no problema, incluindo os aspectos psicológicos, emocionais, sociais e físicos do indivíduo afetado. O tratamento pode incluir terapia individual ou em grupo, terapia cognitivo-comportamental, terapia farmacológica e internação. A internação é essencial para que o dependente químico possa sair da zona de risco, permanecer abstinente da substância e, assim, realizar o tratamento de forma eficaz, adquirindo conscientização sobre a doença.
As consequências da dependência química
A doença causa diversos prejuízos à vida do paciente em todas as esferas.
Para um dependente químico, usar a droga é o principal objetivo de vida, e todo o resto como família, estudos, trabalho e saúde ficam em segundo plano. Criando dificuldades em se firmar no emprego, concluir um curso, conviver em família ou até mesmo fazer planos para o futuro.
Seus relacionamentos são conflituosos e há maior incidência de comportamento violento e envolvimento em situações de risco como dirigir intoxicado e ter relações sexuais sem proteção,
Além disso, estão expostos a deterioração da saúde física e psíquica, promovidos pelas drogas.
Os derivados de cocaína causam déficit cognitivo e lesão pulmonar, o álcool pode levar à cirrose e demência, o tabaco causa câncer, entre outras doenças.
Tratamento
O tratamento é multidisciplinar, envolvendo médico psiquiatra, psicólogo e outros profissionais dependendo de cada caso, quando o indivíduo chega ao estágio da compulsão, ou seja, não consegue mais controlar o uso e começa a afetar as áreas da sua vida pessoal e profissional, é indicado o tratamento interno, para que se possa cortar a compulsão.
O tratamento medicamentoso, ou seja, o uso de medicação é de grande utilidade pois ajuda a conter a vontade de usar e a diminuir os sintomas de abstinência.
A internação, tanto voluntária quanto compulsória, é um instrumento útil em casos quando o indivíduo está no uso compulsório.
Farmacodependência
A farmacodependência é o abuso de medicamentos ou a dependência deles.
Existem diversos tipos de dependência química. A farmacodependência é uma delas.
O abuso de medicamentos pode prejudicar o sistema do dependente causando danos no coração, estômago, intestino e rins.
Uma dosagem elevada pode também levar à overdose ou intoxicação.
Alcoolismo
O alcoolismo é a dependência do álcool, representada pelo consumo exagerado e constante da substância.
Essa dependência química não tem cura, é necessário o cuidado contínuo do adicto para que não ocorram recaídas.
Essa droga mesmo sendo aceita socialmente pode trazer diversos perigosos para quem a consome ou para as pessoas ao redor.
Dependência de Álcool e Drogas
A dependência química é uma condição que pode manifestar-se por meio do uso abusivo de diversas substâncias, tais como álcool, cocaína, crack, maconha, anfetaminas, LSD, heroína, tabaco e benzodiazepínicos. Essas substâncias podem levar a um desejo incontrolável de consumo, conhecido como fissura ou craving, e a uma perda de controle sobre o uso. O aumento da tolerância é outro sintoma comum entre os dependentes químicos, sendo essa situação caracterizada pela necessidade de aumentar a quantidade da substância consumida para obter o mesmo efeito. Os usuários de drogas e álcool também podem desenvolver a síndrome de abstinência, que se manifesta por meio de uma série de sintomas físicos e psicológicos quando o indivíduo deixa de consumir a substância.
Efeitos Físicos e Mentais da Dependência
A dependência química pode causar diversos problemas respiratórios e neoplasias de boca, faringe, laringe e pulmões em usuários de tabaco e drogas fumadas. Ansiedade, depressão e outros transtornos mentais também são comuns entre pessoas com dependência química, pois o uso dessas substâncias pode alterar o comportamento e o equilíbrio emocional. Além disso, a dependência de álcool e drogas pode levar a doenças como diabetes e hipertensão. Outros sintomas incluem mudanças no apetite, alterações no sono e no peso, problemas de memória e dificuldades de concentração. O diagnóstico da dependência química envolve uma avaliação psicológica detalhada, para identificar os sintomas, as causas e os fatores de risco, bem como estabelecer um plano de tratamento adequado. Este geralmente inclui desintoxicação, psicoterapia, medicamentos e apoio psicossocial para ajudar a pessoa a lidar com sua dependência e evitar recaídas.
A Influência da Sociedade e dos Fatores Genéticos
A dependência química é uma condição complexa, influenciada por diversos fatores, incluindo aspectos sociais, biológicos, psicológicos e genéticos. Nesta seção, discutiremos os fatores sociais e genéticos relacionados à dependência química e como eles afetam jovens e adolescentes.
Mecanismos Mentais e Comportamentais
A mente de um dependente químico é complexa e passa por diversas transformações. Estas mudanças afetam tanto o comportamento quanto o bem-estar emocional e psicológico do indivíduo. Ao longo do processo de dependência química, é comum observar alterações no humor, comportamento e padrões de relacionamento. Um dos principais aspectos do comportamento de um dependente químico é a irritabilidade. Com o aumento da necessidade de consumir a substância, os pacientes se tornam mais irritadiços, podendo apresentar mania de perseguição, medo de serem confrontados ou descobertos em suas ações. As brigas e desentendimentos também são comuns entre os dependentes químicos, principalmente quando o assunto está relacionado ao uso da droga.
Nestas situações, é comum que as mentiras se tornem uma ferramenta para mascarar o problema e evitar conflitos. Outro comportamento comum em dependentes químicos é ser exigente consigo mesmo e com os demais, o que pode gerar estresse e desgaste nos relacionamentos interpessoais. A pressão por desempenho e perfeccionismo pode aumentar a necessidade de consumir a substância para aliviar o estresse. As alterações psíquicas são outro aspecto importante no funcionamento da mente de um dependente químico. Estas mudanças podem incluir a diminuição da capacidade de concentração, lapsos de memória e, em casos mais graves, surtos psicóticos.
O desenvolvimento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade, também pode estar presente, o que pode dificultar ainda mais a recuperação do indivíduo. Em resumo, é fundamental compreender os mecanismos mentais e comportamentais dos dependentes químicos para auxiliá-los no tratamento e na busca por uma vida mais equilibrada e saudável. O apoio de profissionais de saúde e de uma rede de suporte é essencial para enfrentar os desafios impostos pela dependência química.
Efeitos Emocionais e Psicológicos
A dependência química afeta a mente do indivíduo de diversas maneiras, causando uma série de impactos emocionais e psicológicos. Entre os principais efeitos estão a ansiedade, depressão, inquietação, angústia e tristeza. A ansiedade e inquietação são sintomas comuns em dependentes químicos, principalmente durante crises de abstinência. Essa aflição pode se manifestar de diversas formas, como pensamentos ansiosos e angústia, tornando difícil o enfrentamento das situações cotidianas. A depressão também é um problema frequente entre os dependentes. Muitos vivenciam momentos de tristeza intensa e, em casos mais extremos, depressão profunda. Esses sentimentos negativos podem levar ao isolamento social e a uma perda de interesse pelas atividades e relacionamentos que antes traziam prazer e bem-estar.
No entanto, a mente de um dependente químico também busca constantemente a sensação de bem-estar proporcionada pela droga, mesmo que isso signifique enfrentar as consequências negativas de seu uso. Isso porque as substâncias químicas atuam no cérebro alterando a liberação de neurotransmissores responsáveis pelo prazer imediato, fazendo com que a pessoa se sinta eufórica e satisfeita. Ao mesmo tempo, essas substâncias também podem agravar os sintomas emocionais e psicológicos, criando um ciclo vicioso.
Assim, o indivíduo se torna ainda mais dependente de drogas para aliviar seus sentimentos negativos, intensificando os efeitos emocionais e psicológicos já presentes. O tratamento da dependência química deve levar em consideração todos esses fatores, abordando os problemas emocionais e psicológicos de maneira integrada. Isso inclui oferecer suporte terapêutico e meios para que o indivíduo desenvolva habilidades de enfrentamento, lide com seus sentimentos e pensamentos e encontre alternativas saudáveis para promover o bem-estar.
A Relação com Pessoas Próximas
A mente de um dependente químico afeta diretamente a relação com pessoas próximas, como familiares e amigos. Durante o processo de dependência, é comum que os laços afetivos sejam prejudicados ou até mesmo rompidos. Essa situação acontece devido ao comportamento autodestrutivo e a perda de valores importantes para o convívio em sociedade. Os familiares são os principais afetados pela dependência química, pois muitas vezes são aqueles que lidam diretamente com os problemas decorrentes do vício.
As relações familiares podem se desgastar e são colocadas à prova em diversas situações, como desentendimentos, desgosto e a sensação de impotência perante o problema. Em alguns casos, a perda de vínculos familiares é considerável e pode ocorrer o distanciamento de filhos, cônjuges ou pais. No âmbito dos amigos, o dependente químico também sofre perdas significativas. Os relacionamentos de amizade podem desmoronar diante das atitudes inadequadas, falta de compromisso e isolamento social. Muitas vezes, pessoas próximas acabam se afastando para evitar lidar com o vício, o que acarreta uma maior solidão para o dependente.
A preservação dos vínculos afetivos é fundamental para o processo de recuperação do dependente químico. O apoio das pessoas próximas, tanto familiares quanto amigos, é essencial para auxiliar no tratamento e reestabelecer relações saudáveis. A resiliência e compreensão dos entes queridos podem contribuir significativamente para a superação do vício e a busca por uma vida mais equilibrada.
Sinais e Sintomas da Dependência Química
A dependência química é um problema complexo e desafiador, que afeta o funcionamento da mente e do corpo. Existem vários sinais e sintomas que indicam a presença dessa condição, incluindo alterações psíquicas, delírios e crises de abstinência. É importante compreender esses sinais para identificar e lidar adequadamente com o problema. Os sintomas da dependência química variam de acordo com a substância utilizada e a gravidade do vício.
No entanto, alguns sinais comuns incluem a perda de controle, como não conseguir parar depois de ter começado, e o aumento da tolerância, ou seja, a necessidade de doses maiores para atingir o mesmo efeito ou cada vez menor efeito com uma mesma dose da substância. As crises de abstinência, típicas da dependência química, envolvem sintomas físicos e emocionais que surgem quando o indivíduo tenta parar de consumir a substância. Esses sintomas podem variar de ansiedade, depressão e nervosismo a náuseas, vômitos, sudorese, dores no corpo, alucinações e convulsões. A pré-abstinência é um estágio no qual o dependente químico começa a sentir desconforto e frustração causados pela ausência da substância.
Nesse momento, ocorrem alterações nos neurotransmissores, que afetam o humor e o comportamento. A pré-abstinência pode ser um momento crítico para o dependente, pois a expectativa de consumir a droga novamente pode aumentar, levando a recaídas. A opinião e o apoio de profissionais da saúde são fundamentais para o tratamento da dependência química. Ao observar sinais de dependência, é essencial buscar ajuda especializada, pois cada caso é único e necessita de uma abordagem adequada. Levar em conta as expectativas do dependente e adaptar o tratamento às suas necessidades específicas é fundamental para o sucesso do processo de recuperação.
Transtornos
Transtornos decorrentes do uso de substâncias
Além do tratamento da dependência química, o Instituto Yggdrasil pode ajudar o adicto a tratar o seu transtorno.
Durante o tratamento, o dependente fará a desintoxicação e terá acesso a outros serviços para tratar o transtorno.
Com a nossa terapia, reuniões e auxílio profissional, o dependente químico saíra daqui se sentindo bem melhor.
Transtornos de humor
Você conhece os transtornos de humor?
Transtorno Bipolar
Esquizofrenia
Depressão
Esses são alguns dos transtornos que as drogas podem desencadear ou até mesmo piorar.
Durante o tratamento, além da preocupação em deixar o dependente limpo, é importante a preocupação com outros problemas que as drogas podem ter provocado.
Transtornos relacionados ao estresse
Os transtornos de estresse agudo e transtorno de estresse pós-traumático são dois dos distúrbios que podem aparecer após um dependente químico sofrer um trauma.
Os transtornos tem seus sintomas característicos que podem se diferenciar por não terem uma conexão com o trauma sofrido. A pessoa pode ter um comportamento agressivo ou irritado, estar insatisfeita ou infeliz, apresentar um desligamento de si mesma ou da realidade.
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